"Como a cartilagem está bastante machucada, tanto na parte do fêmur quanto da tíbia, será necessário fazer um transplante. Não é uma coisa simples. Na minha primeira lesão, em janeiro, um pedaço do menisco se soltou. Irão suturar e tentar preservar o máximo que puderem", explicou Thaísa. "No primeiro mês, terei que ficar de repouso total para não correr qualquer risco. Será um cuidado redobrado na minha recuperação. A lesão na cartilagem é uma das piores para um atleta."
A central revelou que vinha sentindo muitas dores no local, fruto da lesão no início do ano. Como já estava afastada das quadras, graças a uma grave contusão no ligamento lateral do tornozelo direito sofrida ainda no início de abril, ela decidiu aproveitar para finalmente passar pela cirurgia no joelho.
No ano passado, Thaísa chegou a operar os dois joelhos, mas ela própria admite que tais procedimentos foram mais simples. "Era uma lesão grave, mas eu decidi parar e fazer a cirurgia. O tendão estava quase rompendo, estava com muita dor, mas, ao mesmo tempo, era mais simples. A recuperação nesse caso é mais rápida e eu tive tempo de escolher parar antes de ter uma lesão total. Foi uma escolha. Agora, não tive opção."
Thaísa será operada em São Paulo, onde já está desde o dia 16 de abril para tratar da lesão no tornozelo. Ela vinha trabalhando com o fisioterapeuta Fernando Fernandes e realizando trabalhos físicos com a seleção brasileira em Barueri, mas agora terá que se afastar totalmente das atividades.
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