No primeiro grande campeonato com a nova comissão técnica, a seleção brasileira terminou a primeira fase da Liga Mundial masculina de vôlei em segundo lugar e, entre os dias 4 e 8 de julho, vai disputar a fase final na Arena da Baixada, em Curitiba, em busca do primeiro título pós-era Bernardinho. O desempenho até aqui da equipe agora comandada pelo técnico Renan Dal Zotto agradou ao levantador Bruninho, um dos principais jogadores do time e remanescente do ouro olímpico na Rio 2016. Para ele, mesmo com algumas mudanças, as atuações foram aprovadas.
- A gente até brincou que já começamos pior do que essa vez. A gente acabou em segundo na classificação geral, o que eu acho que de certa forma é um bom resultado, mantendo o time entre os melhores. Isso com algumas mundanças, o Wallace, o Lipe, o Rafa não tiveram em dois finais de semana, isso demonstra que outros jovens estavam sendo aproveitados. E acho que o mais importante é o legado que foi deixado de outras gerações, da outra comissão técnica, de muito trabalho, comprometimento, isso não está faltando, a gente tem ralado muito, e espero que a gente possa chegar na fase final da melhor forma possível - analisou Bruno Rezende.
O Brasil fez uma camoanha com nove vitórias e três derrotas, perdendo para Polônia, Bulgária e Argentina. A equipe ficou atrás apenas da França, que foi derrotada uma única vez, pela Itália. Na opinião de Bruninho, os franceses são justamente os adversário a serem batidos na fase decisiva da Liga.
- Acho que nesse primeiro momento é a França, porque é o time que menos mudou, mudou só o oposto, tem um time que joga junto há muito tempo, é um time muito técnico. Então acho que nesse primeiro momento a França é o time a ser batido - afirmou o levantador.
Antes de um possível encontro com a França, no entanto, a seleção brasileira precisa superar Canadá e Rússia, que estão no mesmo grupo. Do outro lado da chave, além dos franceses, estão Sérvia e Estados Unidos. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as semifinais.
- Com o equilíbrio que a gente viu nos últimos quatro anos no voleibol masculino, sem dúvida vai ser uma bela fase final. Alguns times estão bem mudados, como o time russo que tem muitos jovens, mas também tem muita tradição. Então, eu espero que a gente possa conquistar uma medalha, e quem sabe a de ouro, que a gente não conquista desde 2010.
O Brasil não conquista o título da Liga Mundial desde 2010, quando ganhou em Córdoba, na Argentina. Jogando a fase final dentro de casa, a última vez que a seleção brasileira conseguiu ser campeã foi em 1993, em São Paulo.
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