Aos 28 anos, Natália é referência no time de José Roberto Guimarães e ocupa o posto de capitã da seleção brasileira feminina de vôlei. Depois de uma temporada no exterior, com a camisa do turco Fenerbahçe, a ponteira se prepara com a equipe nacional para o Grand Prix, que será disputado entre 7 de julho e 5 de agosto, no auge de sua forma física.
"Fisicamente estou em minha melhor forma. Os anos vão passando e a gente vai sabendo o que é melhor", reconhece. Natália nega que tenha feito um trabalho especial na Turquia, mas se diz mais consciente das necessidades de seu corpo e hoje toma mais cuidado com a alimentação.
"Tentei me cuidar. A comida na Turquia é uma delícia, tem de estar se policiando o tempo inteiro. A gente vai ficando mais velha, vai tendo mais juízo também. Sei o que meu corpo pode ingerir e o que não pode, sei que isso vai fazer bem para mim. Já estou com 28 anos, preciso cuidar dos meus joelhos, do meu ombro e do meu corpo, perdendo peso me ajuda dentro de quadra", continuou.
Em sua primeira experiência internacional, Natália tem disputado alguns dos torneios mais difíceis do mundo, como o Campeonato Turco e a Liga dos Campeões, e se sente mais madura em quadra. "Cada jogo, cada treino é um desafio novo. Você tem de aprender golpes novos, se virar e nós, que somos estrangeiras lá fora, temos responsabilidade maior. Nos momentos decisivos, a gente tem de resolver. Isso me ajudou bastante."
A jogadora também destaca o lado pessoal da oportunidade de viver fora do Brasil. "É uma experiência de vida maravilhosa, conseguir conhecer a cultura da Turquia e poder jogar com atletas do mundo inteiro. A Kim (Yeon-Koung, da Coreia do Sul) é uma pessoa excepcional, sinto saudade. Joguei com uma tailandesa, a Nootsara (Tomkom), que virou muito amiga, e uma holandesa."
Depois de um período de treinos em Barueri, o Brasil fará dois amistosos com a Polônia nos dias 27 e 29 de junho, em Belo Horizonte e São Paulo, respectivamente, que servirão como preparação para o Grand Prix.
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