"Voltei a cursar a faculdade de direito pela baixa da competição que estamos tendo. É um prazer que eu tenho a parte acadêmica. Tinha trancado um bom tempo, uns cinco anos. Depois que botei em pauta o ciclo olímpico, não queria que nada interferisse. Mas como foi um ano de ressaca, as competições foram menores, então vi a possibilidade de voltar a fazer uma coisa que eu gosto muito", disse.
Bruno está no oitavo período e vê no direito uma hipótese de carreira em um futuro não tão próximo, mas que uma hora irá chegar:
"Penso para futuro, não tem como jogar vôlei de praia para sempre. Tirando o vôlei de praia, essa é a ideia. É uma coisa pessoal, tomara que cresça quando o vôlei de praia baixar um pouco na minha vida. Ainda não sei a área do direito, um passo de cada vez, vou agir e sentindo onde a onda estiver crescendo para mim", disse Bruno.
Em 2017, o título da Copa do Mundo de vôlei de praia ficou com o Brasil. Evandro e André saíram com o título. No Circuito Brasileiro, a dupla campeã foi Saymon e Álvaro Filho. Bruno explica os resultados um pouco abaixo do esperado dos atuais campeões olímpicos:
"A gente tinha planos de pisar no freio, nunca tinha pisado. Meu ombro estava começando a sentir. Quando não faz uma pausa necessária, seu corpo começa a sentir. Foi importante para gente se reerguer, planejar, analisar...", comentou.
Mas Bruno não tem dúvidas que, em 2018, as conquistas estarão de volta:
"Eu e Alison somos competitivos, a gente não gosta de perder né? O bacana é que nem terminou o ano e já estamos pensando em voltar a treinar, voltar a forma. Isso que é o importante. Se tivéssemos emendado tudo, talvez a gente não tivesse motivação", pontuou.
A próxima competição de Bruno e Alison será em janeiro, na volta do Circuito Brasileiro. Em fevereiro, já haverá a disputa do Major dos Estados Unidos, na Flórida, válido pelo Circuito Mundial.
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