Melhor bloqueadora da Superliga fala sobre sua performance

 Bia costuma vibrar muito durante as partidas (Foto: João Pires/Fotojump)

O ano de 2017 vai ficar marcado na memória da central Bia. Com a seleção brasileira, levantou os títulos do Grand Prix, do Campeonato Sul-Americano, além da medalha de prata na Copa dos Campeões. Pelo Osasco, faturou o hexacampeonato paulista e lidera as estatísticas da Superliga 2017/18 como a melhor bloqueadora. Raçuda e guerreira em quadra, ela revela que até a sua mãe questiona o seu jeito explosivo.


 - Minha mãe sempre fala: "Por que você é assim e briga tanto?" Mas sempre fui desse jeito, desde novinha, sempre briguenta, raçuda. Não quero perder em nada, quero ganhar sempre e em qualquer coisa. Tenho isso dentro de mim. Às vezes até atrapalha um pouco, quando não consigo executar como queria, vem uma raiva maior, mas é uma coisa que é minha. Vou comemorar intensamente a cada ponto e fazer o meu melhor para vencer e melhorar sempre - disse Bia.

Evolução é uma palavra constante no vocabulário de Bia. Juntamente com os títulos, os números comprovam o crescimento da atleta de 25 anos. Em dezembro de 2016, a central do Osasco também liderava as estatísticas de bloqueio, com 35 pontos marcados. Agora, ela termina o ano com 51 acertos, 16 a mais em relação ao mesmo período da temporada anterior, o que representa um aumento de 45% no desempenho da atleta no fundamento.



- O resultado em quadra é fruto de muito treino e dedicação, de manter o foco no trabalho para buscar uma melhora constante - destacou.

Para 2018, a central projeta um ano ainda mais vitorioso. Seu principal objetivo é estar com a seleção brasileira no Campeonato Mundial Feminino, que acontece de 29 de setembro a 20 de outubro, no Japão.

- Quero estar no Campeonato Mundial com a seleção e na final da Superliga pelo Osasco. E quero ganhar as duas competições. Sei que vestir a camisa do Brasil é consequência do trabalho no clube e pretendo iniciar 2018 ainda mais concentrada, com as energias renovadas e fazer um returno do nacional ainda melhor. E esse não é só um sentimento meu, mas de todo o grupo de Osasco - concluiu a jogadora.

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