Sesi SP vence Sesc RJ em estreia de Murilo em nova função

 Sesi domina o Sesc em casa no retorno de Murilo (Foto: Helcio Nagamine/Fiesp)

A noite era de estreia. Após oito meses suspenso por doping, Murilo voltou a jogar em uma nova posição. Agora líbero, o medalhista olímpico compôs bem a defesa de um time que se garantiu no ataque. Com destaque para Alan e Lipe, eleito o melhor em quadra, o Sesi-SP dominou o Sesi Rio, na Vila Leopoldina, no último jogo do 1º turno da Superliga masculina. Apesar de um apagão no terceiro set, o time da casa conquistou uma vitória realativamente tranquila por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 25/20, 16/25 e 25/18.

Quem se beneficiou com este resultado foi o Cruzeiro. Fora da final do Mundial de Clubes, o time mineiro ao menos pôde comemorar a manutenção da liderança da Superliga ao final do turno. Os comandados de Marcelo Mendez somam 30 pontos, com 10 vitórias em 11 jogos. O Sesc segue em segundo, com 28 pontos, enquanto o Sesi é o quarto, agora com 24.

As duas equipes voltam à quadra no dia 21 de dezembro, próxima quinta-feira. Na primeira rodada do returno, o Sesi-SP recebe o Maringá às 19h, enquanto o Sesc Rio visita o Taubaté às 21h30 (horários de Brasília).

Com Murilo preso apenas às funções defensivas, o Sesi conseguiu se impor no começo tendo como pilares as pancadas de Lucão no saque e o ótimo desempenho de Alan na virada de bola. Quando a diferença chegou a seis pontos (20 a 14), o técnico Giovane Gávio pediu tempo. As instruções do treinador não foram suficientes para mudar o panorama da parcial, e o placar seguiu elástico. Em ataque para fora de do oposto Renan, o set chegou ao fim em 25/17.

De volta à quadra, o Rio pareceu mais ligado. Manteve o placar parelho até os sete pontos, quando mais uma vez a passagem de Lucão pelo serviço desestabilizou os rivais. Depois de Tiago Brendle e Thiaguinho se atrapalharem ao irem juntos na bola, Giovane parou o jogo novamente três pontos atrás no placar (10 a 7).

Lipe soltou o braço e alargou a margem, mas um ótimo serviço de Thiago Barth recolocou emoção na partida. Quando a diferença caiu para apenas um ponto, foi a vez do técnico Rubinho pedir tempo. O Sesi acordou, e Lipe chamou de novo a responsabilidade. O ponteiro até desperdiçou um set point ao sacar na rede, mas um bloqueio de Gustavão após longo rali deixou o Sesi ainda mais perto do triunfo: 25/20. Mesmo que virasse, o Sesc não mais conseguiria ultrapassar o Cruzeiro na tabela.

Murilo estreou na função de líbero (Foto: Helcio Nagamine/Fiesp)

 

No terceiro set, o Sesc foi para o tudo ou nada e colheu os frutos. Pelas mãos de Renan, abriu 4 a 1. Com 7 a 3 contra, Rubinho parou o jogo pela segunda vez. O time foi nocauteado por mais uma ótima passagem de Thiago Barth pelo saque (13 a 6) combinada ao crescimento do bloqueio. Rubinho pediu tempo novamente, mas o massacre continuou. O Sesi somou erros sem série, irreconhecível. Até salvou dois set points, mas caiu diante do golpe de Maurício Borges: 25/16.

Depois da surra, o Sesi se reergueu. Conseguiu logo no princípio a vantagem mínima e foi se soltando com a boa distribuição de Willian Arjona. Giovani Gávio pediu tempo (10 a 7), e a sequência do jogo foi mais parelha. Douglas Souza apareceu no bloqueio na hora certa, ampliou novamente a vantagem (20 a 16). Numa largadinha de Lipe, que seria eleito o melhor em quadra, o Sesi-SP deu números finais à partida: 25/18.



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