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Sesi derrota Cruzeiro e fatura a Superliga 2010/2011

O ginásio Mineirinho estava pintado de azul com a presença da torcida do Cruzeiro, mas nem a força das arquibancadas foi suficiente para superar o talento do Sesi, que venceu a final da Superliga masculina por 3 sets a 1 (25-29, 19-25, 27-25 e 25-17), neste domingo de Páscoa, em Belo Horizonte.

No total, 18 mil pessoas compareceram ao ginásio para acompanhar uma final que reunia dois times que nunca haviam sido campeões do torneio nacional. De um lado, o Cruzeiro, uma equipe coesa, marcada pelo conjunto e, principalmente, empurrada por uma multidão azul que lotou o ginásio e vibrava a cada ponto.

Do outro, um Sesi com campeões mundiais na quadra e no banco de reservas. Após quatro sets, prevaleceu a experiência de Murilo, Escadinha e do treinador Giovane Gavio, que souberam lidar com a atmosfera adversa. O título é especial para o técnico do Sesi, que conquistou o primeiro título da Superliga como treinador e para Murilo, que mesmo considerado o melhor jogador do planeta e com uma longa lista de títulos na carreia, nunca havia vencido uma Superliga.

A partida começou nervosa  no primeiro set, muito por conta da pressão da torcida ensurdecedora que vibrava a cada ponto do Cruzeiro e vaiava os bons momentos do rival. Soma-se a isso a tensão natural de duas equipes que brigam pelo primeiro título nacional de sua história.

Com o equilíbrio dando o tom da partida ao longo de toda a primeira parcial, levou a melhor o Sesi, que soube colocar os nervos lugar no final. Além disso, o time paulista tinha Wallace e Serginho. Enquanto o oposto anotou dez pontos no set, o líbero fez defesas decisivas que ajudaram a fechar a primeira parcial em 25-19.

Com a vitória no primeiro set, os cerca de 2.500 torcedores do Sesi provocaram os os rivais gritando "o Mineirinho é nosso". Em troca, receberam sonoras vaias da torcida azul que lotou o ginásio.

No início do segundo set, os papeis se inveteram e foi o Cruzeiro quem passou a se sentir confortável no jogo, recolocando a torcida no jogo. A arquibancada comemorava cada ponto como se fosse um gol.

A vantagem da segunda parcial foi construída principalmente pela melhora da marcação, o que permitiu aos mineiros pontos importantes no bloqueio. Após 26 minutos, os mineiros devolveram o placar do primeiro set para empatar a decisão da Superliga em 1 a 1.

Os ânimos só se acalmaram um pouco no terceiro set, com ambos os técnicos destacando a importância desta parcial para o decorrer da final. Cautelosos, os jogadores arriscaram menos no saque - nenhum ace foi anotado no set -, e o placar permaneceu igualado até o últimos momentos. No final, o Sesi acabou vencendo no detalhe, com um bloqueio de Japa e Sidão, que fechou a parcial em 27 a 25, depois de 33 minutos, o set mais longo do jogo.

Abalados pelo revés no terceiro set, o Cruzeiro começou mal a quarta parcial, parando nos bloqueio do Sesi. O bom momento dos paulistas tirou a torcida do jogo e a equipe ficou apática diante do momento dos rivais. Os mineiros ainda ensaiaram uma reação, mas a vantagem imposta no início do set era muito grande e o Sesi acabou conquistando o título.

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