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Conheça as adversárias do Brasil no Grand Prix feminino de vôlei


O Brasil estreia nesta sexta-feira (15/6) pela segunda fase do Grand Prix feminino de vôlei, em São Bernardo do Campo (SP). No Grupo E da competição, as meninas – que seguem invictas na disputa – estão ao lado de Alemanha, Itália e Estados Unidos, adversários de sexta, sábado e domingo, respectivamente.

Confira um pouco sobre cada equipe e seus próximos objetivos

ALEMANHA
Sem a tão sonhada classificação para Londres-2012, o foco alemão agora é o Europeu do próximo ano. A decepção, no entanto, não apaga os bons resultados da seleção alemã nos últimos anos, como a medalha de bronze do Grand Prix (2009), a sétima posição no Campeonato Mundial (2010) e o sexto lugar na Copa do Mundo (2011).

Buscando reconstruir o espírito da equipe e focado na competição europeia, o técnico italiano Giovanni Guidetti já iniciou o trabalho de observação.

"Está sendo muito complicado, em termos de motivação, para nossa equipe jogar o Grand Prix. Não alcançamos o nosso objetivo, que era a classificação olímpica, e o time não tem a mesma empolgação que as equipes que disputarão os Jogos. Estamos experimentando novas jogadoras e buscando preparar a base", revelou.

Na primeira etapa da competição, na República Dominicana, as alemãs venceram as donas da casa e a China Taipei, por 3 sets a 0, e perderam para os Estados Unidos (3 a 1). "Jogamos muito bem na primeira semana, em um ritmo até acima do esperado. Perdemos apenas para os Estados Unidos, que, ao lado do Brasil, jogam o melhor voleibol do mundo na atualidade", disse Guidetti.

ITÁLIA
Durante a década de 1990, a seleção feminina da Itália viveu à sombra do sucesso da equipe masculina, que conquistou três títulos mundiais, oito da Liga Mundial, um da Copa do Mundo e três do Campeonato Europeu. Nos últimos dez anos, no entanto, as italianas conquistaram seu espaço, com um título mundial, dois da Copa do Mundo e dois títulos europeus, além da primeira participação olímpica.

A temporada 2012 representa a possibilidade de fechar com chave de ouro a trajetória de parte do grupo que conquistou os marcantes resultados com os uniformes azuis. Com a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Londres na mira, a experiente ponteira Francesca Piccinini, musa da seleção aos 33 anos, deixa claro qual é a prioridade da equipe na temporada.

"Uma medalha olímpica é a única coisa que falta na minha carreira. Estamos trabalhando muito para chegar na melhor condição possível a Londres. A Itália está no mesmo patamar que o Brasil e as outras principais seleções do mundo", revelou a jogadora, que já atuou no Brasil há oito anos.

A priorização dos Jogos Olímpicos fica clara pelo elenco que a seleção italiana mandou ao Brasil para a segunda etapa do Grand Prix. Algumas das principais jogadoras da equipe, como a levantadora Lo Biano, a ponteira Costagrande e a central Gioli não viajaram a São Bernardo, assim como o técnico Massimo Barbolini.
"A viagem para o Brasil é muito longa e para essas jogadoras o melhor era ficar na Itália treinando. Mas sabemos que elas estão preparadas para jogar quando for o momento certo. Os jogos no Brasil serão muito difíceis, mas fizemos bons jogos com esse grupo na Polônia, na primeira semana, e espero que possamos ir bem novamente", apostou a ponteira Lucia Bosetti.




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