- Eu estou realmente feliz com esse lado de presidente da equipe, de poder negociar e conversar com pessoas com quem eu não tinha muito acesso. Minha vida foi sempre em quadra. Está sendo gostoso. Agora, meus horários são bem focados em trabalho de escritório e trabalho de quadra. Esse projeto já existe há bastante tempo, desde que eu jogava na Europa. E agora conseguimos pôr em prática. Quando o Vôlei Futuro acabou, pude antecipar esse sonho e contei com o apoio da Prefeitura de Maringá, que tem ajudado bastante.
Foi Ricardinho quem montou a base da equipe paranaense. Respeitado no cenário mundial, o levantador conseguiu atrair nomes como o argentino Quiroga e o central Acácio. O primeiro nome escolhido, porém, foi de um amigo. Lorena, com quem o levantador fez uma dupla de sucesso no Vôlei Futuro, logo aceitou o convite.
- Esse processo foi muito corrido, aos 46 tive de correr atrás desse povo todo. O Lorena, quem conhece um pouco o vôlei, sabe do carinho que eu tenho por ele como jogador e como pessoa. É muito especial. Ele era meu primeiro nome. Vínhamos nos falando o tempo inteiro, mesmo quando não tinha time. Falamos que queríamos jogar juntos mais uma temporada. Pintou essa oportunidade e ele foi o cara que me respondeu no mesmo instante. O restante eu falei pessoalmente, sem procurador, sem nada. E a maioria disse sim, em questão de meia hora. E, depois, a comissão técnica ajudou a trazer outros nomes. Mas a base fui eu que montei.
Mas, em um primeiro momento, nem tudo será tão fácil. Com uma equipe montada do zero, Ricardinho admite que o time deverá ter dificuldades nas rodadas iniciais. Mas aposta na experiência dos jogadores para que o projeto tenha sucesso.
- Agora, estamos todos nos conhecendo do zero, alguns jogadores eu já joguei junto. Espero que a equipe lute, que vista a camisa. É uma equipe experiente. Espero que realmente se dediquem ao máximo porque há vários times com chances de título.
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