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Brasil derrota a Sérvia e é campeão mundial sub-23

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O título é marcante. Na primeira edição do Campeonato Mundial Sub-23 masculino de vôlei, em casa, o Brasil subiu ao degrau mais alto do pódio ao vencer, neste DOMINGO (13.10), a Sérvia por 3 sets a 2 (29/27, 15/21, 21/17, 19/21 e 15/13), em 1h53, no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG). A seleção dirigida pelo técnico Rubinho conquistou o título sem perder nenhum dos sete jogos disputados.

As vitórias foram conquistadas sobre República Dominicana, Argentina, Egito, Bulgária e Tunísia na fase classificatória, Rússia na semifinal e, nesta noite, a Sérvia na grande decisão. Além do título, o Brasil foi premiado com o melhor central, Matheus, melhor líbero, Kachel, e teve, ainda, o jogador mais valioso do campeonato: o ponteiro Lucarelli.

Matheus comemorou a conquista. "A emoção é tão grande que eu não consigo nem raciocinar direito. Esse é um sonho desde as categorias infanto e juvenil. Viemos batalhando, treinando e, infelizmente, tropeçamos em outros mundiais, mas agora, graças a este time, a esta comissão técnica maravilhosa, esses atletas, esses companheiros guerreiros, conseguimos chegar nessa medalha de ouro que tanto queríamos", disse o central.

O líbero do Brasil foi mais um dos premiados. "Sabíamos que o jogo seria muito difícil e estudamos muito. O ritmo deles era muito forte e tivemos que ser disciplinados taticamente para fazer tudo o que o Rubinho pediu. Conseguimos anular algumas forças deles, mas sabíamos que não seria um jogo de 3 x 0. No final, a nossa dedicação foi premiada. Não estava focado em ganhar o prêmio individual. Não esperava mesmo, já que o meu foco era o título. Este troféu é fruto de um bom campeonato que eu fiz. Se os números mostraram isso eu fico muito feliz", afirmou Guilherme Kachel.

O capitão e melhor jogador do Mundial Sub-23, Lucarelli, destacou a força do grupo brasileiro. "A melhor parte é por termos vencido no Brasil e as pessoas assistirem de perto. Estou muito feliz. O prêmio de melhor jogador fica sempre em segundo plano. Essa vitória é para todo mundo: a comissão técnica que ajudou bastante, a fisioterapia, que me recuperou muito bem e rápido, todos os jogadores, meus pais que estão sempre me apoiando e os torcedores. O que garantiu o título foi o conjunto. No momento em que um jogador não estava tão bem os outros supriram a necessidade", disse Lucarelli.

O técnico Rubinho elogiou o empenho de sua equipe. "O jogo foi muito difícil como imaginávamos. A Sérvia é forte, mas estávamos preparados tecnicamente, taticamente e trabalhamos bem. Estudamos bastante o adversário e a equipe tinha bastante confiança. Foi uma grande vitória, principalmente pelo perfil do adversário. Essa competição veio para mostrar como o trabalho é feito tanto na base, como na principal", concluiu Rubinho.

O JOGO

A Sérvia abriu o placar do jogo, mas, no lance seguinte, o central Matheus marcou para o time da casa. Com Lucarelli, a seleção brasileira assumiu o comando do marcador (2/1). O time visitante abriu três de vantagem em 10/7 e o técnico Rubinho pediu tempo. No ponto direto de saque do levantador Fernando, o placar ficou empatado em 12 pontos. No bloqueio simples do ponteiro Lucas Loh, o Brasil empatou em 17/17. Um novo empate em 20 pontos deixou o final da parcial emocionante. No ace, os sérvios fizeram 21/20 e Rubinho parou o jogo. Otávio bloqueou e o jogo empatou mais uma vez (21/21). De novo, com ponto no mesmo fundamento e com o mesmo jogador, a equipe da casa passou a frente. A partida seguiu extremamente equilibrada (25/25) e, no final, com Lucarelli, fechou em 29/27.

O segundo set começou melhor para a Sérvia, que abriu 2/0. O Brasil buscou e, no ataque do central Otávio, deixou tudo igual em 6/6. A seleção visitante conseguiu abrir boa vantagem em 11/7 e o técnico Rubinho pediu tempo para conversar com os jogadores. A equipe verde e amarela reduziu a desvantagem para 9/11. Mas os sérvios não deram facilidade para os brasileiros e colocaram cinco na frente: 16/11. A Sérvia seguiu melhor e manteve a diferença no placar em 19/14. Com ponto de bloqueio, o time visitante fechou o segundo set em 21/15.

O Brasil voltou impondo bom ritmo de jogo no terceiro set e abriu 4/1 logo no começo. A partida seguiu favorável ao time da casa, que fez 7/4. Depois de uma bola bastante disputada, o oposto Rafael pontuou e levou o Brasil a vantagem de três pontos: 9/6. Com o oposto Alan, que havia acabado de entrar, a seleção brasileira marcou 12/9. O time verde e amarelo seguiu melhor e, no bloqueio de Otávio, fez 15/12. Com mais um ponto de bloqueio, desta vez com Rafael, o Brasil fez 18/15. Quando os sérvios marcaram o 17º ponto, e a equipe da casa tinha 20, Rubinho pediu tempo. No erro de saque do adversário, o Brasil fechou em 21/17.

O quarto set teve um início equilibrado. No ace de Otávio, o Brasil abriu dois (5/3). A Sérvia buscou e chegou ao empate em seis pontos. O marcador se manteve igual em 8/8 e, novamente, em 11 pontos. A partir deste momento, os sérvios abriram vantagem e, quando fizeram 15/11, Rubinho parou o jogo. As orientações deram certo e o Brasil encostou em 14/15. Mas o adversário mais uma vez reagiu e voltou a abrir quatro: 18/14. O ponteiro Lucarelli conseguiu ponto de bloqueio e, quando o Brasil aproximou em 17/19, foi a vez da Sérvia pedir tempo. O time visitante chegou ao set point em 20/17. A equipe da casa reagiu. Otávio bloqueou e deixou o placar em 19/20, mas a Sérvia venceu por 21/19.

O time visitante abriu o marcador do set decisivo. O início da parcial foi disputado, com as equipes empatadas em três pontos. Na bola de segunda do levantador Thiago, o Brasil empatou mais uma vez (5/5). No bloqueio individual do oposto Rafael, o Brasil fez 7/5. Na virada de quadra, após forte ataque de Lucarelli, o Brasil fez 8/6 e Rafael pediu ainda mais o apoio da torcida, que já incendiava o Sabiazinho. Com o capitão brasileiro inspirado e decisivo, o Brasil seguiu no comando da partida. Com mais um ponto de bloqueio do central Otávio, a equipe da cada fez 11/9. O final do set foi mais uma vez disputado. No bloqueio individual de Lucas Loh: 12/10. Com o mesmo jogador, o Brasil chegou ao ponto do jogo (14/12). E com o oposto Rafael, fechou em 15/13.

EQUIPES

BRASIL – Thiago, Rafael, Otávio, Matheus, Lucas Loh e Lucarelli. Líbero – Kachel

Entraram – Fernando, Alan, Ricardo e Ary

Técnico: Rubinho

SÉRVIA – Kovacevic, Stoilovic, Jovovic, Milutinovic, Atanasijevic e Lisinac. Líbero - Kapur

Entraram – Koprivica, Martinovic e Petkovic

Técnico: Igor Kolakovic

Campanha do Brasil

Brasil 3 x 0 República Dominicana (21/12, 21/6 e 21/10)

Brasil 3 x 2 Argentina (19/21, 16/21, 22/20, 21/17 e 19/17)

Brasil 3 x 0 Egito (21/9, 21/15 e 21/16)

Brasil 3 x 0 Bulgária (21/19, 21/14 e 21/19)

Brasil 3 x 0 Tunísia (21/18, 21/17 e 21/11)

Brasil 3 x 0 Rússia (21/16, 22/20 e 25/23)

Outros resultados

Na primeira partida do dia que definiria as posições na classificação final, a Argentina bateu a Tunísia por 3 sets a 0 (21/19, 21/15 e 21/15), em 57 minutos. O ponteiro argentino Palacios foi o maior pontuador do jogo ao marcar 15 vezes. Com o resultado, os argentinos ficaram na sétima colocação.

Na disputa pela quinta posição, melhor para o Irã, que, em 1h03, venceu a Venezuela por 3 sets a 0 (21/14, 23/21 e 21/17). O oposto Ghara foi o principal destaque da partida após marcar 16 vezes e sair de quadra como o maior pontuador.

A medalha de bronze ficou com a Rússia. Eliminada da final pela seleção brasileira, a equipe venceu a Bulgária por 3 sets a 1, em uma disputa bastante equilibrada, que teve parciais de 22/24, 22/20, 27/25 e 21/15.

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º - Brasil

2º - Sérvia

3º - Rússia

4º - Bulgária

5º - Irã

6º - Venezuela

7º - Argentina

8º - Tunísia

9º - Egito

10º - Austrália

11º - México

12º - República Dominicana



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