
Remanescente da melhor   geração já surgida nas seleções brasileiras de vôlei, o central Rodrigão   admite que não é o mesmo de antes. Aos 34 anos e defendendo as cores do   RJ Vôlei, atual campeão brasileiro, o jogador adota uma série de   cuidados especiais para conseguir continuar jogando em alto nível.
  
— Tive que aprender a me cuidar, fazer fisioterapia, ter uma alimentação um pouco mais balanceada... são cuidados que eu não fazia quando era moleque, como comer mais salada ou colocar o gelo para a recuperação, mesmo sem dor. Depois de todos esses anos de seleção, o ano passado para cá foi o ano que eu mais senti dores
  
A idade e a carreira já estruturada também garantem alguns pequenos privilégios ao jogador, de forma que a condição física não se torne um problema para ele. O segredo é saber treinar para que o melhor apareça durante as partidas, explica Rodrigão:
— Tive que aprender a me cuidar, fazer fisioterapia, ter uma alimentação um pouco mais balanceada... são cuidados que eu não fazia quando era moleque, como comer mais salada ou colocar o gelo para a recuperação, mesmo sem dor. Depois de todos esses anos de seleção, o ano passado para cá foi o ano que eu mais senti dores
A idade e a carreira já estruturada também garantem alguns pequenos privilégios ao jogador, de forma que a condição física não se torne um problema para ele. O segredo é saber treinar para que o melhor apareça durante as partidas, explica Rodrigão:
— Antigamente,   eu tinha muito mais obrigações. Hoje, com o passar dos anos, já tenho   liberdade de falar com o treinador "Ó, hoje eu não estou muito bem, eu   prefiro segurar". Meus treinos estão muito mais dosados, você faz   realmente o que está disposto a fazer, aquilo que você sabe que vai te   deixar bem para o jogo. Antes, você fazia tudo e chegava não tão bem   como chega hoje
  
Rodrigão até chegou a ensaiar uma aposentadoria do vôlei indoor na temporada passada, quando jogou vôlei de praia, mas a falta de patrocínios fez com que ele voltasse ao lugar onde sempre se deu bem. Agora e mesmo ciente de que suas chances de seleção são reduzidas, ele faz planos de parar somente depois das Olimpíadas de 2016. Apesar disto, reconhece ainda não estar preparado para deixar a rotina de atleta:
Rodrigão até chegou a ensaiar uma aposentadoria do vôlei indoor na temporada passada, quando jogou vôlei de praia, mas a falta de patrocínios fez com que ele voltasse ao lugar onde sempre se deu bem. Agora e mesmo ciente de que suas chances de seleção são reduzidas, ele faz planos de parar somente depois das Olimpíadas de 2016. Apesar disto, reconhece ainda não estar preparado para deixar a rotina de atleta:
— É uma vida fazendo isso e não sei se estou preparado psicologicamente para este dia. 
Para não ficar   desguarnecido financeiramente na hora que parar, Rodrigão é dono de uma   academia no litoral de São Paulo, entre outros investimentos. Seja lá   quando a aposentadoria, de fato, chegar, o meio-de-rede só tem uma   certeza: 
— Tenho muito orgulho do que eu fiz e toda minha história sem dúvida vai me dar forças para sair de cabeça erguida
 
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