Após vice da Liga Mundial, Bruninho reconhece superioridade dos EUA

Com um início bastante ruim na Liga Mundial de Vôlei, poucos acreditavam na classificação brasileira à fase final. No entanto, com muita superação dentro de quadra, os comandados do técnico Bernardinho avançaram de fase, eliminaram a anfitriã Itália na semifinal e conseguiram chegar a mais uma decisão, em busca do décimo título. E o duelo contra os EUA, na tarde do último domingo (20), foi equilibrado, mas resultou na derrota brasileira por 3 sets a 1, com parciais de 31/29, 22/25, 25/20 e 25/23. Com o adiamento do sonho de ser decacampeão, Bruninho ressaltou a superioridade norte-americana e assumiu um sentimento de frustração.

Sem conquistar o título desde 2008, os norte-americanos entraram com muita consistência e fez com que o Brasil enfrentasse muitas dificuldades para parar Anderson e Sander. Após a derrota, o levantador, e capitão da seleção, Bruninho reconheceu a superioridade do adversário: – Eles foram superiores a partir do terceiro set. No primeiro set, nós tivemos boas oportunidades e aproveitamos. Depois, eles foram superiores, tiveram mais agressividade no saque… Achamos que iríamos quebrá-los no saque flutuante, saque tático. Mas eles foram superiores a partir do terceiro set, defenderam mais e tiveram mais volume de jogo. Temos muito a evoluir, mas primeiro temos que reconhecer a superioridade do adversário – destacou.

O Brasil já foi nove vezes campeão da Liga Mundial de Vôlei – conquistando a competição em 1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010. Mas, o décimo título insiste em não sair. Assim como nas edições de 2011 e 2013, quando os comandados do técnico Bernardinho não conseguiram superar seleção russa, o vice-campeonato frustrou os planos da seleção. Sem conquistar a Liga Mundial desde 2010, mesmo superando diversos altos e baixos ao longo desta edição do torneio, o sonho do décimo título teve de ser adiado. No entanto, o foco agora tem que ser a disputa do Mundial, de 30 de agosto e 21 de setembro, na Polônia, onde a seleção busca o tetracampeonato: – Fica um sentimento de frustração, mas temos que continuar lutando. Precisamos de mais. Treinar mais e trabalhar mais para jogar melhor no Mundial, em setembro, que vai ser ainda mais difícil – acrescentou Bruninho.