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Flamengo corre para fechar patrocínio para Superliga


Gustavo e Tiago Barth com o técnico Marcos Miranda (Foto: Matheus Beck/Divulgação)
 
O projeto do Flamengo para retornar à elite do vôlei em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está pronto. O clube projeta investimentos privados de R$ 5 milhões visando à disputa da próxima Superliga Masculina, mas ainda tenta captar o máximo possível de recursos antes de oficializar a equipe e buscar atletas no mercado.
– Estipulamos um valor mínimo para entrar, que não vai sair dos cofres do futebol. Será um patrocínio do vôlei. Talvez não sejamos campeões no primeiro ano, mas projetamos entrar nos playoffs e crescer até chegar lá – afirmou ao LANCE! Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos do clube.

Embora a postura do Fla seja contrária à ideia de "empréstimo" de camisa, ainda não é possível se desvincular totalmente da equipe mineira. Para viabilizar a participação na Superliga, o Rubro-Negro precisou da aprovação dos demais participantes e da vaga assegurada pela UFJF, nona colocada neste ano.

Por outro lado, o Flamengo entrará na disputa com CNPJ próprio. A intenção da diretoria é que metade dos jogos aconteça em Juiz de Fora e a outra, no Rio. Enquanto a nova arena do clube não sai do papel, a opção mais viável financeiramente é o Ginásio do Tijuca Tênis Clube, que já sedia partidas do basquete masculino do Fla, no NBB, e do Rexona-Ades, pela Superliga Feminina.

– A UFJF tem toda a estrutura das Superligas anteriores. O vôlei hoje é um esporte muito caro. É o segundo na preferência nacional. Começar do zero seria complicado. Preferimos a parceria – contou o dirigente.

A cidade mineira também será o local de treinamentos da equipe, que terá de encarar duas horas e meia de viagem para chegar ao Rio. A meta é que no segundo semestre de 2016 toda a estrutura do vôlei rubro-negro esteja na capital fluminense. E com uma equipe na Superliga Feminina.

Uma vez oficializado, o Flamengo será o terceiro clube de futebol a assegurar presença na próxima edição do torneio entre os homens. O atual bicampeão Sada/Cruzeiro e o Taubaté/Funvic, que jogará com as cores do São Paulo, completam a lista.

– Quando colocamos a paixão junto com o profissionalismo de gestão, como temos feito no basquete, o esporte só tem a ganhar. O vôlei já está enxergando isso – avaliou Póvoa.
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A última participação do Flamengo na Superliga foi na edição 2005/2006, no feminino.
Diretoria já escolheu treinador
Enquanto não oficializa a nova equipe de vôlei para a próxima temporada, o Flamengo já tem uma certeza. O comando do elenco será de Marcos Miranda, que na última Superliga Masculina dirigiu o Vôlei Canoas.

A informação foi revelada na terça-feira pelo blog Saque, do LANCE!. O treinador tem alternado trabalhos na quadra e na praia nos últimos anos. Ele era, inclusive, um dos responsáveis pela Seleção Brasileira masculina de vôlei de praia até maio de 2014.

Pela equipe gaúcha, Miranda chegou às quartas de final na última temporada. O elenco terminou a Superliga na sétima colocação, ao perder para o Funvic/Taubaté.

O futuro comandante do Flamengo tem ainda no currículo o vice-campeonato na Superliga Masculina 2004/2005 pelo Telemig Celular/Minas, quando a equipe mineira perdeu as finais para o Banespa (SP).

Hvia no Flamengo a expectativa de acerto com um dos apoiadores do projeto na semana passada, mas a data foi prorrogada. A definição do aporte pode ocorrer nesta semana.

Com a palavra
Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo
"Vôlei foi disparado o esporte que mais evolui no Brasil nos últimos 30 anos. Mas talvez tenha chegado a um ponto em que ficou difícil dar um novo salto em popularidade, porque as pessoas não têm a presença dos clubes, a paixão. No basquete, não há briga. As pessoas aprenderam a torcer".


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