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Ricardinho se vê isento para criticar 'ex-desafeto' Bernardinho

Antonio Chahestian/Divulgação/Record

Quase 10 anos após seu afastamento da seleção às vésperas da estreia no Pan-07, Ricardinho já se habituou a ser questionado se guarda mágoa do técnico Bernardinho. Prestes a estrear como comentarista de vôlei da Record, o atleta reafirma que a crise foi superada e que, hoje, se sente tranquilo para eventualmente criticar o trabalho do ex-desafeto. Bernardinho segue para sua quarta olimpíada liderando o selecionado masculino. 

"Me sinto isento, totalmente à vontade, em fazer alguma observação mais crítica ao trabalho dele em quadra. Se eu precisar criticar, farei. Estarei lá para comentar o jogo que eu vir. Espero que ninguém interprete isso como rusga do passado. Mas se o fizerem, seremos os primeiros a rir disso", afirma o levantador, negando qualquer ressentimento com o treinador.
 
"O episódio do corte foi totalmente superado, senão nem sequer teria ido a Londres. Na época, houve um exagero da imprensa. O que ocorreu, simplesmente, foi um desgaste natural numa relação pela convivência. Acontece, é algo comum. Mas isso é uma coisa que ficou lá atrás. Já não é uma questão entre nós".
 
A discussão foi reacendida no ano passado, quando o ex-colega de seleção, Giba, contou em sua biografia que o atleta foi cortado do Pan do Rio por indisciplina. Segundo o depoimento do atacante, Ricardinho teria se recusado a se apresentar ao grupo na data determinada pela CBV.  O jogador tinha acabado de voltar da Liga Mundial, no qual foi eleito o melhor da competição.
 
"Não li o livro, nem o trecho, então não posso comentar sobre o assunto. Soube do conteúdo por outras pessoas. Acho que cada um escreve o que quer. O que é fato é que a situação estava insustentável. E que Bernardinho tomou a decisão por isso". Por causa do episódio, o levantador da campanha de ouro em Atenas-04 ficou de fora dos jogos em Pequim, em 2008.  Mas disputou os jogos olímpicos de Londres, em 2012, quando saiu de lá com a medalha de prata.


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