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Amanda vira arma de Zé Roberto: "Só quero ajudar"

Carol, Roberta e Tandara vibram com Amanda após mais um ponto do Brasil contra a Bélgica (Foto: Divulgação/FIVB)
Está virando rotina. Quando a situação começa a apertar na altura da metade de um set, o técnico José Roberto Guimarães olha para o banco e chama sua camisa 13. Dona de saque venenoso, a ponteira Amanda vai para a quadra e, normalmente, consegue quebrar o passe adversário com seu serviço, ajudando o Brasil a somar alguns importantes pontos. Nesta quinta-feira, não foi diferente na vitória por 3 sets a 0 sobre a Bélgica, na abertura da etapa de Cuiabá do Grand Prix. Estreante na seleção principal, a jogadora de 28 anos ganhou elogios do treinador por seu desempenho.
- É uma função difícil. Ela entra naquele momento mais crítico do jogo e tem que somar para o time. Mas tem correspondido as nossas expectativas, está colaborando muito. Ela tem um saque muito eficiente, preciso. E também uma boa defesa. Ajuda em todos os aspectos. Todas as vezes que a Amanda entra, estamos fazendo um, dois, até três pontos importantes - avaliou Zé Roberto.
Entrar para sacar não chega a ser novidade para Amanda. Durante anos, ela desempenhou esse papel na equipe multicampeã do Rio de Janeiro. Em busca de mais oportunidades, se transferiu para o Brasília Vôlei na temporada 2015/16, assumiu protagonismo no time candango e ganhou, este ano, a primeira oportunidade na seleção brasileira.
- Eu estou aqui para somar. Só quero ajudar. Minha doação, independentemente do papel que tenha, vai ser sempre 200%. Graças a deus tenho conseguido ajudar a equipe em momentos dificeis, isso é o mais importante. Estamos com um time em formação, muitas jogadoras jovens. Então, acho que essa integração de todas é que faz com que o jogo flua. Estou aqui para o que der e vier, para o que o Zé precisar, e sempre vou procurar estar o mais preparada possível quando for chamada - disse a jogadora, contratada recentemente pelo Praia Clube.
Estatisticamente, Amanda não se destaca com um alto número de aces - pontos de saque. No entanto, o efeito que coloca em seu serviço sempre dificulta a recepção adversária e, muitas vezes, a bola volta de graça para o lado brasileiro ou o ataque rival fica lento e acaba parando no bloqueio.
- Quando o saque funciona, ajuda a ter um bloqueio bom. A boa marcação do bloqueio ajuda a ter uma defesa mais consistente e, consequentemente, um bom contra-ataque. É tudo uma cadeia, uma sequência. E começa a partir do saque. Então, se consegue encaixar, dá uma segurança para que tudo corra bem e o jogo comece a fluir. É o que a gente tenta fazer - completou Amanda.
O técnico Zé Roberto fez questão de ressaltar que conta com Amanda não apenas para sacara. Em vários momentos, a camisa 13 tem sido mantida pelo treinador em quadra mesmo após o serviço e ajudado na defesa e atacando em algumas jogadas.
- Ela sabe as funções que tem. Também tem entrado para jogar algumas vezes, depende muito do que o time precisa. Ela participou como ponteira efetiva em alguns jogos, saiu, entrou. Isso faz parte do contexto da função que ela tem dentro do time - concluiu o treinador.


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